quinta-feira, 30 de julho de 2009
De malas prontas
terça-feira, 16 de junho de 2009
Weekend Cultural!
sábado, 13 de junho de 2009
Pedaços de mim
terça-feira, 9 de junho de 2009
Trabalhos, sentimentos e decisões
Maio foi um Mês muito estranho pra mim. Aconteceram muitas coisas legais, como conhecer a Jane, mãe da Kenia, conhecer mais um monte de lugares lindos em Toronto (cada lugar!!! Depois escrevo um post só sobre isso. Prometo!), trabalho aparecendo, o nascimento do Lucas, que trouxe aquela gostosa lembrança da Ci e Bia bebês... maaas, por outro lado, não fiquei bem comigo mesma. Fui muito mal na escola, fiquei insegura, com a auto estima baixíssima... super crise existencial. Chorei muitas vezes e digo que foi o mês mais difícil, desde que cheguei aqui. Foi quando senti mais solidão, mais incapacidade de assimiliar o inglês, mais desespero e medo de não aprender. Nossa, sofri um bocado. Me senti super peixe fóra dágua no meio da gurizada da escola, sem paciência, fechada pra burro... nossa, um clima muito ruim. Um mês pesado na escola e no coração. Me afastei do meu foco. Fiquei fora do ar. Sofri.
Eu sinto falta de escrever aqui. Escrever coloca as idéias no lugar. Acalma os sentimentos. Escrever é uma entrega, uma abertura. Um pedido de socorro. Uma declaração de amor. Muitas vezes em maio sentei pra escrever e as palavras não vieram. O vazio não permitiu
Junho chegou e foi preciso tomar decisões. Mudar o foco, ou melhor, retomar o foco. Respirar fundo pra mergulhar mais de cabeça, com mais fôlego, mais determinação. Eu me envolvi profundamente com a família da Kênia, com o nascimento do Lucas e com tudo que diz respeito a vida deles. Mas quando percebi eu estava vivendo a vida deles e não a minha. Tão complicado, fiquei tão dividida, porque eles são tão legais comigo, mas quando vi tava hiper acomodada, sem me esforçar pra praticar o inglês, pra conhecer gente, sem querer sair... Dai a consciência foi ficando tão pesada... e a luz de alerta acendeu. Então abri meu coração pros dois e acredito que eles entenderam. Galéra, vô nessa!!!!
Então gente. Aí a solução apareceu. Conheci duas japonesas super Queridas na escola e conversando, soube que estavam procurando um lugar pra morar e queriam dividir com outra pessoa. Daí falei com a Kenia e o Darren e eles toparam alugar o porão deles pra gente. Vamos nos mudar em julho. Nova etapa. Novo desafio.
Maio passou e tudo começou a clarear. Na escola turma nova, professor novo, novo ritmo. Aprendendo eu estou, mas preciso urgente perder o medo de falar. Tô bloqueada pra caramba. Mas vai dar tudo certo. Eu sei que a segurança vai vir. Vou precisar de mais tempo. Decidi ficar aqui até outubro. Por mais que a saudade da minha vida esteja muito grande, eu tenho que atingir meu objetivo. E prometo que não vou abrir mão desta meta.
Vou tentar escrever com mais frequencia. Preciso "desanuviar" deixando as palavras e os sentimentos fluirem... eu sei que assim eu vou pra frente.
E é pra lá que eu vou.
Eu e a bolsa dourada.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Sopro de Luz
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Luz no fim do túnel... Eureca!!!!
Hoje tô passando só pra repartir isso com vocês! Já está quase na hora de ir dormir e eu passei a tarde, até agora, estudando deliciosamente. Sabe quando você estuda gostoso? Adorando? rsrsrsr... que engraçado!
Estou me sentindo tão bem! Tinha que contar isso...
Este fim de semana eu e a bolsa dourada vamos viajar! Vamos conhecer o circuito "French Canadá", que são as cidades canadenses onde a primeira lingua é o francês: Montreal, Quebec e Otawa. Prometo que conto tudo depois!
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Sobre neve, aniversário e amor!
domingo, 29 de março de 2009
Aninha e sua bicicleta azul!
Composição: Fernando Anitelli
Veio de manhã molhar os pés na primeira onda.
Abriu os braços devagar e se entregou ao vento.
quinta-feira, 26 de março de 2009
Conheça-me!
terça-feira, 24 de março de 2009
E o seu inglês, como está?
quarta-feira, 18 de março de 2009
A primeira despedida
terça-feira, 10 de março de 2009
O silêncio interrompido e o auto-corte
sábado, 7 de março de 2009
A vida no metrô
Nos finais de semana a leveza no semblante é visível no metrô, com exceção, é claro, das noites de domingo, onde as pessoas já estão com aquela cara de "aaaaai, amanhã começa tudo de novo!!!". Domingo passado eu estava voltando da casa da Kênia, umas sete da noite, e o metrô estava bem vazio. Então eu lá, na minha viagem, comecei a prestar atenção num casal de japoneses que estavam sentados na minha frente, um pouco mais a direita. Deviam ter, no máximo, uns 20 anos. Foi aí que fui notar que a menina estava de cabeça baixa, chorando, e o rapaz passando a mão no cabelo dela, meio consolando, sabe? Ele falava algumas coisas no ouvido dela, mas ela não se movia, ficava chorando e não levantava a cabeça por nada. Já criei uma histórinha pra cena. No mínimo ele deu um "pé na bunda" da japonesinha, e estava lá, com aquela sensação de consciência pesada, quando a gente sabe que está fazendo alguém sofrer, sabe como? Aquela era uma despedida. Ele tentou conversar mais um pouco, ela não quis, e ele se ajeitou e levantou, para descer na próxima estação, mas sem deixar de olhar para ela com um certo pesar. Então ele ficou em pé, já na porta do vagão, ao lado de onde estavam sentados. Passou o mão pela última vez na cabeça dela, levantou o rosto, fechou os olhos por uns segundos e fez uma cara de "puuuuts!". Nossa, que cena! A porta abriu, ele saiu e ficou parado do lado de fora vendo o metrô partir. E ela seguiu mais duas ou três estações, chorando copiosamente. Tadinha! Aquilo me cortou o coração... eu sei bem como é a dor que possivelmente ela estava sentindo. Quem não sabe, né? Parei pra pensar como os sentimentos são universais! Aqui, no Brasil ou no Japão, levar um "pé na bunda", é sempre terrível! "O amor é como o vento, que, quando sopra, não há nada que o possa trazer de volta...", sábias palavras de Rubem Alves.