terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Adolescentes encantadores




Este ano completamos 14 anos de formados. Somos uma turma de profissionais adolescentes! Todos os anos, praticamente desde que nos formamos, reservamos um dia no ano para nos encontrarmos. E o legal é que é sempre emocionante!



O encontro deste ano aconteceu no sábado passado. Antes de ir pra Pouso Alegre encontrei com algumas pessoas (uma tia querida, minha irmã e uma amiga) que fizeram comentários similares chamando a minha atenção. Disseram: "Nossa, minha turma de faculdade nunca se encontrou!", a tia e a irmã. "Nossa, tivemos um encontro só e depois nunca mais. Acho que porque foi sem graça ninguém mais quis mexer com isso" , a amiga.



Ai fui pra Pouso Alegre refletindo e agradecendo por todos os nossos encontros serem tão geniais, de pessoas que realmente curtem se ver e se deliciam por acompanhar, ano a ano, a metamorfose de vida dos colegas. Quer dizer, colegas não, AMIGOS!



E quanta coisa pode acontecer (e acontece!) na nossa vida durante um ano, né mesmo? Pode acontecer uma promoção no trabalho, ou uma troca ou a perda do emprego. Pode acontecer um casamento, uma separação, um filho. Pode ser um ano feliz ou triste, ou os dois ao mesmo tempo. E pode até o ano não acontecer. Essa é a roda da vida.



Enfim... como é gostoso ter sempre notícias das pessoas que amamos, poder encontrar e dar aquele abraço mega apertado, contar, ouvir... ver que estamos envelhecendo, mas sempre jovens! E penso que para que este encontro ficasse tão firme assim todos os anos foi preciso sempre de uma série de fatores, mas principalmente: prioridade, vontade e saudade.



Me sinto privilegiada por fazer parte de uma turma unida assim e por ter um mega professor legal (Êêêê JB!!!!!), que nos incentiva e nos ajuda, todos os anos, para que o encontro aconteça. E temos tbem a mega ajuda do nosso amigo Cruz e de sua linda família que estão sempre se desdobrando pra organizar a nossa FESTA CHEIA!!!



Todo mundo sai do encontro, todos os anos, com "ataque de ternura". Tomo a liberdade de mostrar partes do e-mail tão gostoso e emocionante que o professor escreveu pra gente, que me fez ter arrepios e um nó na garganta estonteante. Olha só:



Alo pessoal querido, muito querido mesmo.
Já que todo mundo está se manifestando a respeito do encontro delicioso que tivemos, vou mandar tb minha apreciação antes de viajar, amanhã, e só voltar segunda que vem.



Como todo ano, foi uma delícia encontrar amigos e amigas de verdade. Todo o esforço compensa a alegria de ver todos se abraçando. É a turma mais unida que se tem na história do curso. Olha que já convivi com várias turmas que até tentaram se reunir em anos seguintes à formatura, mas o ânimo foi arrefecendo (apesar do apoio, como o de vcs, que a gente deu) e terminou. Ninguém falou mais nada.
No nosso caso, falando sério e sem brincadeira, assemelha-se a uma grande família: houve e há namoros e desnamoros (Roni e ???), casamento ensaiado a caminho (Ricardo e noiva, Michel e Tais), imaginado (Valéria e ?), plenamente realizado (Roni e Carol, Cassiana e Ronaldo), acordado (Eliane e Eduardo), bebes e filhos crescidos (do Lu, do Zeca, do Cruz, etc), adolescentes enamorados (da Ana) e... agora, a grande felicidade que abobalha qualquer humano, principalmente aquele que se achava dono da realidade, como eu, a geração dos netos (da Clédina, do Cruz e o meu Gabriel). É ou não é uma GRANDE FAMÌLIA.
Já disse isso em outra oportunidade, vocês não têm ideia do bem que fazem ao coração deste professor que ama a todos. Se notaram bem, fico envolvido com a preparação dos "mojitos" como um modo de agradar a cada um e de agradecer a lembrança que voces têm de nossa convivência de outrora, que ainda perdura e que a gente percebe é gratuita e carinhosa. A vontade que tenho é de beijá-los como a um filho, mas me contenho com um abraço, se bem que as vezes salpico um beijo mais caloroso nelas e um mais comedido neles.
Os alunos e ex-alunos de hoje estão tão distantes de seus professores que as vezes a gente se sente um incômodo na classe, como se estivesse atrapalhando a relação social deles. E olha que (tenho consciência de meu carisma como professor), entre os colegas, ainda vivo uma proximidade maior com as classes. Tenho pena dos colegas que não têm esse privilégio de falar de igual-para-igual com os alunos. Com vocês não, fico muito a vontade.
Por isso não meço esforços para ter essa turma junta todo ano. Com o apoio logístico do Cruz e de sua família (que tb entra nos preparativos) temos condições de nos reunir todo ano. Este ano, especialmente, com a cessão da casa pela Luciana, praticamente não tivemos muito trabalho de preparação. Sim faltaram algumas coisas - água, cerveja, carne e rum para os "mojitos" -, mas conseguimos prover imediatamente com ajuda de alguns (aos quais agradecemos de coração), pois foi difícil predimensionar quantos viriam realmente. Zeca e os filhos, mais Suzana, foram surpresas agradáveis (venham sempre), Kaike deixou o teatro e estrelou no pedaço, Eliane e Eduardo nos contemplaram com uma tranquilidade zen. Acredito que ninguém passou fome nem falta de bebida. Por outro lado, sobrou alegria manifesta nas conversas, mesmo que episódicas. Sobrou felicidade de se saber parte de uma GRANDE FAMÌLIA, que é o que somos.
Muito obrigado Luciana pelo empréstimo do quintal especial (as crianças tb gostaram muito).
Obrigado Cruz pelo apoio aí em Pouso e pela faxina final.
O que me anima é saber que, faça chuva ou faça sol, em Minas ou Pernambuco (quem sabe?), o ano que vem tem mais.
Afinal vamos "debutar" como turma de ex.
Um grande beijo e abraço a todos.
João Baptista (Jotabê)



Então? Ficou com vontade de encontrar sua turma da Facul desse jeito gostoso?



Que tal fazer a coisa acontecer?



Beijos!

Um comentário:

  1. Adorei conhecer seu "canto" virtual!! Tudo de bom na sua volta e novos caminhos que vão virar textos lindos por aqui!! Bjo grande, Carol

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