sexta-feira, 15 de junho de 2012

Das coisas que me fazem bem...


Sabe que ontem me deu um insight curioso? Descobri que seu eu ficar mais de uma semana sem fazer algumas coisas que eu gosto (muito) eu vou ficando azeda, apática... sem graça. Que coisa! Fiquei analisando ontem, no pôr do sol, o que que me faz bem de verdade... aquela coisa que faz sentir leveza, gostosura, quentura... que faz graça, inspira, acolhe, refaz! Coisas que não dependem de ninguém, só da minha iniciativa. Porque depender dos outros pra se sentir bem já é outra história, outra complicação... e precisa de outro post! Muito complexo o devaneio... rsrsr...

Mas daí comecei a prestar atenção que naquele momento eu estava inteira, completa, em paz. Porque, né? Eu tava vendo o pôr do sol sentada no alto de um morro, ouvindo música e tirando foto. Eureca! Ouvir música, tirar foto e acompanhar, ao vivo, a partida do sol, ficaram no topo da lista... fazer as três coisas juntas então, TUDO! Escrever alguma coisa que tá matutando dentro da cachola também é o "must"! Como escrever aqui no blog... nossa! Como isso me faz bem! Muitas vezes eu perco a noção de que esta é uma página pública, me envolvo tanto nessa conversa íntima e viajo meeeesmo, esqueço que tem gente que nem me conhece direito lendo, viajo porque pra mim é terapêutico "devanear", observar, questionar, desabafar... escrever!

Escrevendo eu consigo ouvir só a mim. São muitas as vozes que povoam o nosso pensamento, né? Às vezes irrita tanta falação! Tanta opinião furada, tanto julgamento, tanta intromissão. O falatório é tão grande que custa pra gente identificar quando o pensamento é original, da fonte. Acredito que essa identificação vai acontecendo, progressivamente, à medida que vamos nos conhecendo melhor. Eu tenho batalhado muito pra isso, quero muito saber quem é essa pessoa que tá aqui escrevendo, aquela sem interferência do falatório! Esse é um desejo muito antigo... e agradeço à vida pela oportunidade de poder me dedicar um bocadinho mais à esta difícil e complexa tarefa.

Nos conhecendo a gente consegue identificar com facilidade aquilo que nos faz bem, o que não faz, o que vale a pena ou não, o que machuca, o que atrai, o que decepciona... o que encanta! Olha que coisa linda! Por isso fiquei feliz com o insight de ontem. Parece uma coisa tão banal, mas juro que não é... muitas pessoas não sabem exatamente o que querem, e vão vivendo a mercê da vontade dos outros, dos acontecimentos, da sorte, do azar... vão vivendo, sem saber quem são, onde querem ir e o que faz bem de verdade pro mundo íntimo delas. Vivem por viver.

 Tô contente em perceber que a minha lista é bem grande, mas se eu for falar aqui de cada coisa a conversa vai loooonge, né? Mas o que eu quero dizer é que  a base de tudo na vida da gente tem que ser essa independência dos outros pra se sentir bem. Quando a gente não precisa de ninguém pra fazer a gente feliz é que o filho, o namorado, o pai, a mãe, os amigos... vão, finalmente, fazer a gente feliz de verdade... porque eles vão agregar alegria... só completar a satisfação!

Pôxa! Que pena que eu demorei tanto tempo pra atinar pra isso. Já li inúmeras vezes coisas assim, achava legal, mas nunca entrou no coração de verdade, sabe? Mas tá bom! De boa...se eu viver 80 anos, estou sóóóóóó na metade da minha vida! Uhuhuh... que delícia que vai ser viver sabendo o que me faz bem!!!

Beijos!!!!

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